Sua igreja tem boas ideias para minimizar o lixo que invade os oceanos?

Termina dia 8 de janeiro a consulta pública promovida pelo Ministério do Meio Ambiente que está recebendo sugestões e ideias de organizações e entidades da sociedade civil para fundamentar a construção do Plano de Ação Nacional para o Combate ao Lixo no Mar.

Qualquer pessoa ou organização pode participar enviando sugestões. Para isso, foi lançado um questionário online para entender o que os diversos setores da sociedade pensam e propõem para uma das maiores ameaças aos oceanos: o lixo.

Sua organização ou igreja se preocupa com o meio ambiente e tem boas ideias que podem minimizar o lixo que invade os oceanos? Então, essa é a hora de igrejas e organizações cristãs participarem dessa relevante iniciativa para expressar o cuidado com a criação de Deus. A previsão é que o plano seja lançado em junho de 2019 e deverá conter uma série de medidas para evitar a poluição da zona costeiro-marinha brasileira.

Para enviar suas sugestões, basta clicar aqui e preencher o formulário. Cada pessoa ou organização pode propor até três ações para combater o lixo gerado em terra e o lixo gerado no mar. Os dados captados serão enviados para o Instituto Federal do Paraná para análise e posterior avaliação pela Comissão Organizadora do Plano, do qual a ONU Meio Ambiente faz parte.

O problema do lixo nos oceanos

Estima-se que 80% do lixo encontrado nos oceanos tenha origem em atividades que ocorrem em terra (indústria, turismo, gestão inadequada de resíduos sólidos, entre outros). A produção e o consumo deste material têm aumentado exponencialmente nos últimos anos. Enquanto a humanidade levou mais de 50 anos para produzir 4,15 bilhões de toneladas de plástico, a mesma quantidade saiu das indústrias nas últimas duas décadas, entre 2002 e 2015.

“Quanto mais produtos de uso único produzimos e consumimos, maior é a geração de resíduos — principalmente resíduos plásticos. O Plano Nacional é um passo importante para minimizar a poluição plástica que invade nossos oceanos. Ele será o arcabouço institucional sob o qual ações prioritárias estarão elencadas, ações que podem contemplar, por exemplo, a regulamentação de itens plásticos descartáveis, o estímulo à inovação na indústria e no redesign de produtos e embalagens, campanhas de sensibilização da sociedade, e ações sistemáticas para retirar o passivo de áreas comprometidas. As prioridades serão identificadas a partir das respostas da sociedade ao questionário.” (Fernanda Daltro, gerente da campanha Mares Limpos no Brasil)

Nota: Com informações da ONU Brasil. Foto: ONU Meio Ambiente/Shawn Heinrichs.

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