Em meio ao trânsito e nos prédios, a criação se revela

Delicadeza e potência de vida, a natureza me ensina

Por Tania Medeiros Wutzki
Em julho, trouxe para casa um vaso de lavanda que ficou na sacada do apartamento junto com outras plantas que ocupam o pequeno espaço. Temos suculentas, cactos,
cebolinha, manjericão, hortelã e plantei num vaso sem muita expectativa os talos de alho-poró. [gallery columns="2" ids="22830,22835"] Em poucos dias já haviam folhas novas. Tem me impressionado o crescimento rápido. É muita vida que um pouco de terra e água geram a partir de um talo enterrado. Quase dá para ver o crescimento... Logo teremos um risoto gostoso feito com nossa "produção". Mas em dias difíceis de pandemia, me encanto também quando dentro da sala vem o suave perfume da lavanda...delicado, leve, como não lembrar do Criador e seu cuidado? Como não celebrar a vida que brota e resiste mesmo em condições adversas? Gratidão!

Tania Medeiros Wutzki, Campinas, São Paulo.


 

No meio trânsito caótico, havia uma bonita árvore

Por Wilma Rodrigues
Era uma quinta-feira, 27 de agosto de 2020. Vinha dirigindo apressada, em direção ao bairro Petrópolis, onde moram três dos meus seis irmãos.  Seguia em direção da casa da minha irmã, ao esperar para fazer a conversão, em direção a casa dela, me queixava por causa do trânsito intenso e dos motoristas que não davam a vez para eu passar. Quando entrei na rua pretendida, o carro andou uns 100 metros e me deparei com um imenso pé de arvore, todo florido de rosa, fiquei encantada com tanta beleza. Sorri ao passar por ele, tive vontade de jogar um beijo, mas me contive. Mas meio sem querer, exclamei a frase: “Seu lindo!”. Segui meu caminho muito mais feliz. A ansiedade passou e pude sentir o cuidado de Deus, que nos dá esses mimos, numa profusão de cores e beleza. A árvore não me saiu da cabeça, pedi ao meu irmão, que mora próximo a pracinha, ponto final da linha 610, para tirar umas fotos e mandar para mim. Ele surpreso quis saber o nome da arvore de tão belas flores, descobrimos que se chama Ipê. E iguais a ela, há varias em alguns canteiros de Manaus, Amazonas, todos nessa exuberante floração. Alguém pode até achar que ficamos deslumbrados com essa criação, mas é que moramos na Amazônia e aqui não temos primavera, temos apenas duas estações: “quente e muito quente”. Coisas do criador!  
Wilma Rodrigues da Silva Ribeiro, Manaus, Amazonas.

O que são Experiências de Jardim?

Experiências de Jardim é um selo de iniciativa da Editora Ultimato, em parceria com o movimento Renovar Nosso Mundo. Podem ser textos ou imagens que nascem a partir da observação e da contemplação da criação de Deus, quando nossos olhos e ouvidos se deparam com os “ecos de Deus”, conforme lemos nos últimos versículos do capítulo 26 do livro de Jó:
“Com seu sopro [Deus] deu beleza aos céus [..] Essas são apenas bordas do seu caminho, e dele só percebemos um frágil eco. Quem poderia compreender o estrondo do seu poder?” (Bíblia Pastoral, Paulus).
O selo “Experiências de Jardim” quer dar destaque àqueles momentos em que somos tomados por deslumbramento diante da criação e por um enorme sentimento de gratidão e louvor a Deus. Davi, autor do Salmo 19 escreve impactado por suas próprias “experiências de jardim” e convida seus leitores para que não permaneçam alheios ao espetáculo do Artista-Mor: em todos os lugares o amanhecer e o anoitecer se revezam chamando “Venham e adorem”.

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#AmazôniaNossoÉden: Recursos para se manifestar no Dia da Amazônia

Neste domingo, dia 05/09, será comemorado o Dia da Amazônia!

Por isso, queremos mobilizar lideranças, pastores/as, comunidades, organizações e pessoas evangélicas a se posicionarem a favor da conservação deste bioma tão importante e essencial para grande parte dos povos originários, mas também para a proteção do clima e do meio ambiente.

RECAP elabora Cartilha de Orientação às igrejas a respeito da tese do Marco Temporal

Hoje, 01/09, a votação do PL 490 volta à pauta do Supremo Tribunal Federal (STF).

O PL 490 apresenta várias ameaças aos indígenas e o ponto mais criminoso deste projeto é a tese do Marco Temporal, a qual alega que as populações indígenas só tem direito às terras das quais já tivessem posse comprovada em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da atual Constituição Brasileira, mesmo sendo eles os originários.